Entenda por que um empregado doente é sinônimo de prejuízo
Desde as enfermidades mais simples e comuns até aquelas complexas, que exigem um tratamento longo e demorado, o fato é um empregado doente gera uma situação que afeta a empresa de diversas formas.
E isso vai muito além dos fatores econômicos e a quebra natural do fluxo produtivo. A debilidade física de um colaborador é complexa: existem aspectos emocionais, sobrecarga pela redistribuição das tarefas ou sua eventual substituição por um profissional sem a mesma experiência e entrosamento com a equipe.
Mas afinal, quais são as principais razões para afastamento dos trabalhadores no Brasil? O que a empresa pode — ou não — fazer? Continue a leitura do post e descubra:
Quais são as principais razões para afastamento de funcionários?
Não são as doenças graves que causam o maior número de afastamentos no Brasil. Segundo um estudo divulgado pela revista Exame, as principais causas de afastamentos, mesmo que breves, são as gripes e resfriados, seguidos pelas dores nas costas e pescoço.
Se você considera essas razões muito simples, vai se espantar com o tamanho do prejuízo que elas causam: o estudo descobriu que, nas semanas anteriores à pesquisa, 14 milhões de brasileiros haviam faltado ao trabalho — um número que equivale a 7% da população do país!
Quando analisamos essas principais causas para o absenteísmo, chegamos a algumas conclusões. A principal delas é que, em todos os casos, esses problemas são facilmente evitáveis, inclusive pela empresa.
Como a empresa pode prevenir o absenteísmo?
Vimos no tópico anterior quais são os principais motivos para ausências no trabalho. Porém, apesar dos dados alarmantes devido ao número de faltas, é fácil perceber que uma empresa pode atuar para reduzi-los drasticamente.
A primeira medida para isso é um programa para a vacinação de funcionários. Considerando que essas doenças representam a maior parte dos motivos para a ausência, essa é uma alternativa eficiente e de baixo custo.
A segunda medida, também muito importante, é a adaptação do ambiente para preservar a saúde dos funcionários. Dores nas costas e pescoço são frequentes porque os colaboradores passam a maior parte do tempo sentados, em posições desconfortáveis ou utilizando mobília inadequada.
Esse fato é comprovado pela sequência da pesquisa. Ela revela que o terceiro motivo para afastamento são as doenças ortopédicas relacionadas ao trabalho (DORT), também conhecidas como lesões por esforços repetitivos (LER). Empatadas em terceiro lugar estão as decorrências de acidentes, violência e agressões.
Portanto, fica nítido que, além de solucionar o problema de sofrimento físico de seus funcionários, as empresas gerariam uma grande economia se optassem pela utilização de mobília funcional e ergonômica, além de equipamentos de proteção e dispositivos adequados para atividades repetitivas, como a manipulação de pesos e cargas.
Também vale ressaltar que, tão importante quanto a aquisição desses equipamentos é a conscientização dos funcionários. Por isso, a realização de programas para a prevenção de acidentes de trabalho é fundamental.
Esse tipo de iniciativa pode educar as pessoas a terem uma postura melhor no trabalho, contribuindo para a preservação se seu sistema locomotor e saúde geral. Além disso, elas se tornam conscientes da importância de utilizar os equipamentos de proteção, evitando problemas e saúde ou danos permanentes.
O que a empresa não pode fazer com empregados doentes?
Vale ressaltar que, mesmo que seja uma situação indesejada e cause transtornos, a empresa não tem o direito de demitir um empregado doente. A justiça entende que as companhias têm uma função social a cumprir, e essa atitude gera processos trabalhistas.
Nessas circunstâncias, não se admite que a empresa trate o colaborador como uma peça descartável apenas para obter lucro. Ele deve ser cuidado de forma digna, condizente com a sua condição humana.
Entendeu que um empregado doente afeta a dinâmica e funcionamento da empresa, mas que é possível evitar a maioria dessas situações?
E você, como costuma lidar com essas questões em seu negócio? Relate sua experiência nos comentários e participe desta conversa!