Como a medicina do trabalho pode aumentar a produtividade nas empresas
Um trabalhador doente é um trabalhador que não consegue trabalhar direito. Diante disso, nada mais plausível do que esperar que a medicina do trabalho tenha um impacto positivo sobre a produção e o rendimento de uma empresa.
Mas como isso acontece? Quais aspectos da medicina do trabalho realmente se refletem na produtividade do trabalhador? É o tema de que o post de hoje irá tratar.
Prevenção de acidentes
A identificação dos riscos presentes no local de trabalho, a elaboração do mapa de riscos, a execução do Programa de Prevenção do Riscos Ambientais (PPRA) e o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) são as principais medidas que visam prevenir a ocorrência de algum acidente de trabalho.
Com a redução do número de acidentes, o processo de trabalho flui melhor, já que há menos afastamentos e substitutos e todos os trabalhadores estarão aptos e capacitados para as tarefas.
Concentração do trabalho na produção
A ocorrência de um acidente implica uma série de medidas. Além da prestação de serviço médico imediata, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) em conjunto com o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) deve iniciar uma investigação sobre como ocorreu o acidente, por que ele ocorreu e como é possível evitar que o mesmo se repita, emitindo também uma Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) — documento que oficializa a ocorrência do acidente e deve ser encaminhado ao INSS durante a perícia médica do acidentado e ao sindicato do trabalhador.
Se nenhum acidente ocorre, por outro lado, nenhuma mão de obra precisa ser mobilizada para a execução dessas tarefas e todos podem se manter concentrados na produção.
Redução dos gastos
A cada profissional acidentado que se afasta do serviço, cabe à empresa arcar com gastos financeiros:
- Se o acidente não for grave e o trabalhador retornará ao serviço em menos de 15 dias, a empresa deve se responsabilizar pelo salário integral relativo a esse período, não podendo substituir o trabalhador.
- Se o acidente for grave, a empresa pode ter que assumir com a indenização do funcionário, considerando no cálculo o nível de incapacitação provocado pelo acidente.
Além de tudo isso, o número e o tipo de acidentes na empresa é comparado a outras do mesmo ramo e utilizado no cálculo do Fator Acidentário de Prevenção (FAP). Quanto mais acidentes, maior será o FAP e mais a empresa terá que contribuir para o sistema previdenciário.
Todos esses gastos com acidentes acabam prejudicando os investimentos da empresa em tecnologia e produtividade.
Avaliação da saúde mental
Com o Programa de Controle Médico Ocupacional, a realização de exames médicos periódicos pode ser uma ótima maneira de conhecer melhor o trabalhador e suas condições de saúde, incluindo aspectos de saúde mental e emocional.
Um trabalhador que tenha perdido o cônjuge recentemente ou que esteja lidando com problemas familiares pode estar distraído durante o trabalho, colocando a sua saúde e a dos outros trabalhadores em risco.
Se o médico é bem-treinado e capaz de detectar nuances como essas, o trabalhador pode ser transferido de função temporariamente ou oferecido um tempo de licença, de modo a evitar a ocorrência de acidentes.
Promoção da saúde
Além de prevenir acidentes e avaliar a saúde dos trabalhadores, é essencial que a medicina do trabalho promova a saúde. Palestras sobre a importância da atividade física e de uma alimentação saudável, estímulo a execução de ginástica laboral, campanhas de prevenção da AIDS e muitas outras atividades devem ser realizadas, criando na empresa um ambiente que visa a saúde e o bem-estar de todos os trabalhadores.
Um trabalhador que tem sua saúde bem-cuidada pelo empregador se sente mais acolhido e mais disposto a executar bem o seu trabalho.
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