Bem-estar corporativo: conheça os erros mais comuns e saiba como evitá-los
Que tipo de intervenção uma empresa pode fazer para impactar de forma positiva na produtividade dos colaboradores? A resposta é a promoção do bem-estar corporativo. Afinal, funcionários saudáveis, satisfeitos e felizes rendem muito mais, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo.
O problema é que muitas empresas nem sempre têm consciência de que algumas atitudes do dia a dia são verdadeiros obstáculos ao bem-estar corporativo. Assim, elas adotam práticas que minam a produtividade e criam a percepção de que aquele ambiente não é um bom lugar para trabalhar.
Ficou curioso para saber quais erros são esses? Quer descobrir para evitá-los em sua empresa? Então continue a leitura do post!
6 erros que impedem o bem-estar corporativo
Os erros que vamos mencionar são muito comuns e fazem parte da rotina de muitas organizações. Portanto, se você já presenciou algo parecido, acredite: “qualquer semelhança com fatos ou situações da vida real não é mera coincidência”. Preparado?
1. Comunicação inadequada ou insuficiente
Não se pode esperar que as pessoas correspondam às expectativas da empresa quando elas simplesmente não sabem o que a organização espera delas. Este é o primeiro ponto que merece atenção.
Ao atribuir funções ou delegar tarefas, é fundamental que os líderes expliquem à pessoa ou ao grupo qual é o objetivo ao ser alcançado. Eles precisam ser informados, no mínimo, sobre:
- o que deve ser feito;
- o resultado que devem alcançar;
- o prazo para a execução;
- as atribuições de cada um;
- o grau de autonomia que possuem para realizar tarefas ou tomar decisões.
A complexidade de projetos pode exigir até outras informações, mas é importante que pelo menos esses pontos sejam totalmente conhecidos. Só assim a empresa pode cobrar algum tipo de resultado ou conduta.
O mesmo vale para outros aspectos da rotina da organização. Apostar em canais diversos de comunicação é uma maneira eficaz de transmitir a cultura organizacional, informar sobre fatos, eventos e tornar o código de conduta explícito.
2. Estabelecimento equivocado de metas
Dificilmente o profissionais se sentem motivados em um ambiente em que não há desafios. São eles que despertam a motivação e, quando alcançados, alimentam o senso de competência individual e coletiva.
Portanto, os desafios são o combustível que fazem o trabalhador realizar suas atividades com foco e dedicação. Porém, da mesma forma que a ausência deles produz desânimo, as metas irreais também matam a motivação.
Ao estabelecê-las, é preciso que os líderes pensem que é preciso levar os colaboradores além de onde estão no momento. Eles devem sentir que precisam se esforçar mais, mas que a tarefa é possível, que existe um equilíbrio entre dificuldade e possibilidade.
3. Ausência de feedback
Quando não recebem o feedback apropriado de seus superiores, os colaboradores tendem a se sentir como em uma corda bamba. A ausência de uma comunicação aberta neste sentido não permite que eles saibam como a direção vê seu desempenho.
O feedback é importantíssimo por dois motivos: em primeiro lugar, ele cria a sensação de segurança, pois o funcionário sabe como seus gestores avaliam seu trabalho e reconhecem seus esforços.
Por outro lado, a ausência de feedback prejudica a própria empresa. Ela perde a oportunidade de mostrar aos colaboradores os seus pontos fortes e apontar, da maneira correta, em quais aspectos ele precisa concentrar esforços para melhorar.
Isso significa que o feedback é um dos mais valiosos instrumentos para melhorar a performance da equipe. Esse acompanhamento, quando realizado de forma adequada, promove o aumento da produtividade e a performance do grupo.
4. Falta de reconhecimento profissional
Os colaboradores — especialmente os mais promissores — têm uma necessidade real de reconhecimento profissional. Garantir a satisfação deste grupo é apostar na retenção de talentos e melhorar a performance do negócio a curto, médio e longo prazos.
Quando isso não acontece, o grupo se sente desmotivado. Eles não sabem se seus esforços são notados pelos superiores e terão qualquer impacto em sua carreira. Eles se tornam mais suscetíveis a migrar para a concorrência.
Para evitar esse quadro, a empresa precisa demonstrar que reconhece o empenho desses profissionais. A forma de fazer isso pode variar muito, dependendo do grupo que a empresa tem em mãos.
A primeira maneira de reconhecer o esforço é pelo feedback, que nós já comentamos. No entanto, existem outras alternativas capazes de materializar este apreço e torná-lo evidente.
Algumas empresas apostam em viagens corporativas, bônus, premiações e planos de carreira. Outras oferecem um pacote de benefícios atraente, com opções para promoção da qualidade de vida, cuidados pessoais e com a saúde.
Existem também as organizações que oferecem oportunidades de desenvolvimento profissional. Elas disponibilizam auxílio financeiro para a realização de cursos, enviam seus destaques para estágios internacionais ou para participar de congressos.
O fato é que, sem esse reconhecimento, a empresa pode perder alguns de seus principais profissionais e criar nos que ficam o sentimento de que a organização não valoriza seus talentos.
5. Autoritarismo
O autoritarismo desgasta a relação com os colaboradores, o que aumenta os índices de turnover e gera resultados negativos. Por isso, as empresas ressaltam que estão em busca de líderes, e não de chefes.
Se a autoridade agressiva já não era bem aceita por gerações anteriores, hoje esse conflito se torna ainda mais grave. Um grupo cada vez maior dentro das organizações — os millenials — é simplesmente repelido por esse modelo de hierarquia. E sem ele, uma empresa não tem como caminhar rumo ao futuro.
O autoritarismo azeda o ambiente de trabalho e causa mal estar na empresa. Ele provoca a evasão de talentos e mina a produtividade do grupo. Por isso, as organizações elevam às posições de liderança colaboradores hábeis quanto à gestão de pessoas.
6. Omissão na gestão de conflitos
Diante de conflitos entre funcionários, a empresa não pode ser omissa. Quando os funcionários — individual ou coletivamente — são tratados de forma hostil por seus companheiros, cria-se um clima de instabilidade e tensão.
Por isso, os gestores devem ficar atentos a esse tipo de situação e intervir sempre que necessário. O parâmetro para julgar as situações deve ser estabelecido pelos valores que fazem parte de sua cultura organizacional.
É fundamental que os colaboradores sejam orientados a evitar quaisquer atitudes que prejudiquem o clima dentro da organização. Eles precisam ser conscientizados de que aquele ambiente precisa ser desafiador, mas ainda assim seguro e acolhedor.
Em caso de competição prejudicial ou perseguição pessoal, os líderes precisam se posicionar contra essa situação de forma clara e firme. Eles devem tentar o consenso, mas se as tentativas forem infrutíferas, medidas mais sérias devem ser tomadas.
Reconheceu algum desses erros que afetam o bem-estar corporativo na sua empresa? Já trabalhou em algum ambiente assim? Agora você já sabe como as organizações devem lidar com cada uma dessas situações.
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